Perdi-me no meio do caminho.
Não fui eu quem semeou
entre tuas coxas
Não fortaleci o solo,
não arei a terra
não trouxe suspiros a esse pasto.
E cresces aí esse fruto que me é estranho,
obscuro.
O leite de teus fartos seios escorrerão pela bola ávida.
Não fui eu quem semeou,
mas tratei da terra
e vi ela secar
Cheguei à hora da colheita
e vi a terra ruir.
perdi-me no meio do caminho, por Thiago dos Santos
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11/20/2010
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