Bálsamo pulsante em qual euforia
De teias de labirintos implícitos vão(s)
Se perder os teus anseios enluarados?
Em que noite nua brilha a luz dos teus olhos,
Desfeita em fagulhas de diamantes?
Em qual impossível oceano
Deságua seu íntimo (que)
Encerra o laço de sua alma,
Que dilui o calor esfoliante
De seus hábeis lábios diletantes?
Que vaga bruma
Enlaça-te os olhos espectantes
E o coração em chamas que ama e ao amar
Se insana no estrangeiro flutuar
De seu enleio tácito de amante?
Em que sinuosas cordas de vento
Que rodopiam cintilantes num malabarismo mágico
Equilibras teu equilíbrio no ar?
Em que vôo rasante perdestes o floreio de tuas asas,
O beija-flor de sua graça, em recôncavo arfante?
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