faz um tempo
que eu tenho os mesmos sonhos
e a cada noite
eles são mais confusos e disformes:
são redemoinhos de espinhos
que me envolvem
com lancinante furor
são paredes de olhos aniquilantes
que seguem meus passos perdidos
por um labirinto eterno
e são vozes de vidro
que se estilhaçam dentro de mim
culpando-me de crimes
que não cometi...
que não sei se cometi...
só me lembro de vultos
entremeados em neblina,
faíscas de pequenos gestos bruscos.
e não sei quando isso vai terminar
(um século em uma semana)
ou como (...)
mas até lávou tentar me manter acordado.
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