Somos Quixotes às cinco horas da manhã
Disputando um lugar na goela
da divina serpente de metal
Na busca diária (e incansável)
De nossa amada Dulcinéia
Mas na alma,
No suor que transborda da pele,
Somos todos Macunaímas
Deitados numa rede de descanso
Ou em pé escorados uns nos outros
Esperando a sorte, esperando a morte
Hibernando na minhoca mecânica
Esperando chegar o verão.
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